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domingo, 15 junho, 2025

A luta parlamentar contra as doenças crônicas de pele em São Paulo

Em minha jornada política, sempre concebi a saúde como o alicerce fundamental para uma sociedade próspera e equitativa. É com imensa satisfação que a elevo como minha prioridade. Na qualidade de único deputado representante da região de Presidente Prudente, sinto uma responsabilidade e dever acentuados de assegurar que cada cidadão usufrua de serviços de saúde de alta qualidade.

As emendas parlamentares, frequentemente vistas por muitos apenas como números e burocracia, representam para mim valiosas ferramentas de transformação. Através delas, consigo direcionar recursos para hospitais, postos de saúde e programas vitais, fortalecendo e expandindo os serviços de saúde em nosso município.

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Mas somente as emendas não resolvem todos os problemas. Políticas públicas robustas na saúde não somente salvam vidas, mas também representam um investimento no desenvolvimento sustentável, econômico e social de uma nação. Elas asseguram que a saúde e o bem-estar da população sejam priorizados, construindo uma sociedade mais justa e equitativa.

Nesse contexto, elaborei um projeto de lei nº 1402/23, que institui a Política Estadual de Prevenção, Tratamento e Controle das Doenças Crônicas da Pele, que atualmente tramita na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

As doenças crônicas de pele, que afetam milhões de brasileiros de maneira física e emocionalmente debilitante, demandam nossa atenção e ação. A Frente Parlamentar emerge como uma aliada na defesa dos direitos dos pacientes, na promoção da equidade no o aos cuidados de saúde e no desenvolvimento de políticas públicas mais abrangentes e eficazes, assumindo o desafio de auxiliar na consolidação de um sistema de saúde mais justo, inclusivo e eficiente.

Em breve, lançaremos a Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Psoríase e outras doenças crônicas de pele. Esta frente visa criar uma rede de apoio e defesa das políticas públicas relacionadas às doenças crônicas de pele, permitindo o aperfeiçoamento da legislação e implementação de programas estaduais, além da disponibilização de serviços especializados de dermatologia em todo o Estado.

A pele, sendo o órgão mais extenso do corpo humano, não está imune a enfermidades. Estima-se que 78% dos brasileiros sofram de alguma doença dermatológica. Um estudo internacional conduzido por pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, concluiu que as doenças de pele representam a quarta maior causa de incapacitação global.

No entanto, os desafios são crescentes. A Secretaria da Saúde registrou, nos três primeiros meses de 2023, um crescimento no número de atendimentos ambulatoriais e internações hospitalares por doenças da pele do tecido subcutâneo. Este incremento foi de 23,3% no caso das internações, saltando de 5.927 para 7.309.

Este cenário, cuja gravidade não pode ser subestimada, torna-se ainda mais crítico quando reconhecemos que os danos à derme transcendem os campos da aparência ou do desconforto. Para Hélio Miot, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia, doenças dermatológicas “podem prejudicar as relações sociais e a capacidade produtiva”. Portanto, não é um problema menor e não deve ser tratado como tal.

A Frente Parlamentar e o projeto de lei em tramitação são apenas o começo. Juntos, podemos e devemos fazer mais.

A saúde da pele é saúde pública, é qualidade de vida e é, acima de tudo, um direito de todos. Vamos, portanto, trabalhar incansavelmente para garantir que esse direito seja assegurado e que as futuras gerações possam viver em uma sociedade mais saudável, justa e igualitária.

Espero que este fechamento seja adequado para o seu editorial. Se precisar de mais ajustes ou tiver outras solicitações, sinta-se à vontade para me informar!

 

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