
Um homem, de 30 anos, foi preso em flagrante nesta sexta-feira (24) por importunação sexual dentro de um ônibus intermunicipal no Terminal Rodoviário de Osvaldo Cruz. A informação foi divulgada pelo portal G1, que acompanhou o caso com base em dados da Polícia Militar e da Polícia Civil.
De acordo com o G1, o suspeito, morador da cidade de Naviraí (MS), teria apalpado as nádegas de uma mulher, de 52 anos, no momento em que ela se dirigia à porta de saída do ônibus para desembarcar. A vítima, moradora de Parapuã, seguia para o trabalho em Osvaldo Cruz e, ao perceber a agressão, gritou e imediatamente denunciou o abuso ao motorista do coletivo.
O condutor então trancou as portas do ônibus e acionou a Polícia Militar, que chegou ao local e deteve o homem. Durante a revista pessoal e na inspeção das duas bolsas que estavam com ele, nada de ilícito foi encontrado, conforme relatado pelos policiais ao G1.
Ainda, segundo a reportagem, o homem alegou à polícia que não se lembrava do ocorrido por supostamente estar sob efeito de medicamentos. Contudo, ele não apresentou qualquer receita médica nem foi encontrado remédio com ele, o que comprometeu sua justificativa.
Outras ageiras relataram episódios semelhantes durante a viagem. Uma mulher, de 46 anos, disse que o suspeito se esfregou nela e também apalpou suas nádegas. Porém, conforme informou o G1, apenas a mulher de 52 anos foi registrada formalmente como vítima na Delegacia da Polícia Civil de Osvaldo Cruz.
O suspeito foi preso em flagrante e conduzido à delegacia, onde permaneceu à disposição da Justiça e aguardava a audiência de custódia prevista para ocorrer neste sábado (25) no plantão do Poder Judiciário em Tupã.
Segundo informações da Polícia Civil ao G1, ele responderá pelo crime de importunação sexual, previsto no artigo 215-A do Código Penal, que trata da prática de ato libidinoso sem consentimento com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiros. A pena para esse crime varia de um a cinco anos de reclusão, caso não seja enquadrado como infração mais grave.
O caso segue sob investigação.